Vitamina D: por que ela não pode faltar
Você já ouviu falar na “vitamina do sol”? Trata-se da vitamina D, que ganhou o apelido porque os raios UVB atingem as moléculas da pele produzidas a partir do colesterol e geram uma substância que, após ser processada pelo fígado e pelos rins, se transforma em vitamina D. O nutriente, que também pode ser encontrado em suplementos vitamínicos e em alimentos como salmão, atum, gema de ovo e leite integral, é fundamental para fixar o cálcio nos dentes e ossos.
“Certo mesmo é que a carência desta vitamina não causa apenas osteoporose em adultos, mas também fraqueza, fratura e espasmos musculares, além de aumentar os riscos de tuberculose e infecções respiratórias”, alerta o ortopedista Jorge Bitun Neto, chefe do serviço de ortopedia do Hospital Villa-Lobos, em São Paulo.
A importância do exame de avaliação
Quem se identificou com um ou outro sintoma pode tirar a prova com o exame 25 (OH) D. Feito a partir de uma amostra de sangue, ele indica se os resultados estão acima ou abaixo do esperado: o desejável é que o valor mínimo seja de 30 ng/mL.
“Se a resposta do exame 25 (OH) D indicar que o corpo tem menos vitamina D do que deveria, então, é necessário repor o quanto antes essa carência, além de realizar exames semestrais para fazer o acompanhamento”, esclarece o médico, que recomenda ainda seguir uma dieta rica nesta vitamina e se expor diariamente ao sol por 10 minutos. Outra boa opção é ingerir suplementos alimentares, considerados pelo ortopedista uma das mais importantes fontes para a reposição da vitamina D.